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HERDADE das JANS


É nas terras do Norte Alentejano, na Barca d’Amieira, que se encontra a Herdade das Jans nas margens de um Tejo desconhecido, bem diferente do que vemos desaguar no amplo estuário que banha Lisboa.

A beleza da paisagem e a qualidade do seu património

O Alentejo situa-se no sul de Portugal, entre o rio Tejo e o Algarve sendo banhado a oeste pelo Oceano Atlântico. É uma extensa região, essencialmente rural e escassamente povoada, que ocupa cerca de um terço do território nacional.

A beleza da paisagem e a qualidade do seu património arqueológico, monumental, arquitectónico e etnográfico, a par da excelência da sua gastronomia e vinhos, conferem-lhe condições de excepção para uma descoberta que associe o turismo de natureza e o turismo cultural.
 

O Alentejo é um espaço aberto que parece não ter fim

São as cores e os cheiros que brotam da terra. É a inconfundível traça da arquitectura rural, presente nos “montes” das grandes herdades, no casario mais antigo das cidades, vilas e aldeias ou nas ermidas que pintam de branco o alto dos cabeços. O Alentejo é simplicidade, autenticidade, natureza, tranquilidade, dias sem horas e noites sem fim, a brisa quente que nos afaga a pele e a luz dourada que cobre o campo ao final do dia.
 

Viver o tempo, o mais precioso dos nossos bens

Mas a ruralidade do Alentejo do séc. XXI não se esgota nas “coisas do campo”. Esta Região preservou o que hoje lhe confere um valor cheio de futuro: a pequena dimensão e a qualidade dos ambientes urbanos, a escala humana, o silêncio, a paz, a liberdade, o ar limpo que se respira. E o tempo. Uma forma tão peculiar de entender o tempo, que nos faz sentir na pele que, afinal, é possível vivê-lo neste mundo vertiginoso, deixando-o ser exactamente o que é: o mais precioso dos nossos bens.
 

Toda esta rica história pode ser experienciada na Herdade das Jans

A povoação de Amieira do Tejo cujo povoamento parece datar de épocas remotas e anteriores mesmo à fundação da nossa Nacionalidade , está aglomerada em redor do Castelo, um exemplar bem conservado da arquitectura militar trecentista, de planta quadrangular, acabado de construir no final de 1359 por D. Álvaro Gonçalves Pereira, prior da Ordem de Malta e pai do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, é monumento nacional, considerado um dos exemplos mais emblemáticos do “castelo gótico”.
Junto a uma das torres temos a Capela de S. João Baptista erguida no século XVI (1566) que tem no seu interior uma abóbada inteiramente formada por caixotões em esgrafito, técnica decorativa pouco comum em locais tão vastos.
Outro monumento de referencia é a Capela do Calvário inaugurada em 1740, situada numa pequena eminência à entrada da povoação, tem a fachada principal com cunhais e guarnições de granito aparelhado, tendo a porta principal encimada por um frontão com mísulas, coruchéus e cruz.
A jusante da Barragem do Fratel são visíveis resquícios dos Muros de Sirga, outrora essenciais à navegação até Ródão. O nome refere-se ao grosso cabo de sisal utilizado para rebocar os barcos a partir da margem. Nesta zona podem percorrer-se os três quilómetros que se estendem da Barca da Amieira à Barragem do Fratel sempre paralelamente ao rio, através de um belíssimo exemplar destas construções tradicionais, contemplando a beleza da paisagem envolvente.